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Resultados

(comentários fechados)

Internações e visitas a emergências

São muitos aspectos que se podem enumerar como resultados já observados. Alguns deles já foram quantificados através de pesquisas publicadas, apresentadas como dissertações de mestrado e em trabalhos de conclusão. Outras são verificadas diariamente no atendimento. Na Secretaria Municipal de Saúde os dados apontam para uma redução de 50% nas internações por Asma em Pediatria desde a instalação do Programa de Asma originado no HMIPV. Análise individual dos prontuários dos pacientes atendidos mostra que cada paciente asmático incluído no Programa tem uma média de 1,6 internações no ano anterior à sua inclusão e que após essa redução é expressiva. A possibilidade de internar, sob tratamento, reduz-se para 0,2 por paciente. Esse dado tem sido verificado na pesquisa sistemática sobre hospitalizações, pois em 3173 hospitalizações nos anos 2001 e 2002 apenas 9% delas já faziam parte do Programa. A redução na freqüência de idas à emergência também é acentuada: a redução é de 95% naqueles pacientes envolvidos no Programa e com uso da medicação. Além do uso do tratamento preventivo esses pacientes são orientados a tratarem suas crises em casa, com uso precoce e adequado de medicação, o que evita muitas visitas à Emergência.

Absenteísmo nas consultas

No controle sistemático de consultas observa-se uma taxa de absenteísmo entre 6 e 8% que é muito baixa para ambulatórios de saúde pública.

Satisfação com o atendimento prestado

Numa pesquisa de mestrado realizada por uma das pessoas da Direção da APA (Terapeuta de Família) observou-se, através de análise quantitativa e qualitativa, a alta vinculação dos familiares e pacientes aos profissionais em atendimento. 66% das famílias estudadas reconhecem que o principal apoio social que recebem está no atendimento a seus filhos asmáticos no ambulatório do HMIPV.

Retorno às atividades físicas e redução de perdas escolares

Esse é um aspecto muito trabalhado no tratamento e pode-se observar uma redução importante nas limitações impostas por falta de tratamento continuado. Em levantamento feito no ambulatório, 85% das crianças em idade escolar responderam que após um tratamento adequado e com as orientações recebidas sua prática de educação física melhorou e que as perdas escolares reduziram-se em 90% quando comparadas ao ano anterior à inserção no Programa.